domingo, 31 de julho de 2011

Bilha das Caldas

. “Bilha” das Caldas em faiança vidrada, de forma bojuda com decoração relevada e, vidrada com escorridos a verde na zona do colo.
. Dimensões: Aproximadamente 34 cm. de Altura e 26 cm. de Largura.
. Datação: Peça sem marca do período arcaico, séc. XIX.
. Estado de Conservação: Falha de matéria na extremidade do bordo, três fragmentos pertencentes ao bojo e sujidade.

Nota* Tendo em conta a solicitação do Proprietário da Peça, e tratando-se a fractura da zona do bordo de uma fractura não recente, constituindo uma parte da história desta peça, optou-se por realizar o tratamento de conservação preventiva que fora anteriormente proposto, ou seja limitando-se à limpeza e isolamento e não avançando para a reconstituição da lacuna em falta.
Salvo os preenchimentos acima referidos uma vez afectariam a estabilidade do vidrado e constituiriam, a longo prazo, zonas que permitiam a acumulação de sujidade e consequentemente colocariam as colagens realizadas em risco.

domingo, 10 de julho de 2011

“A Arte Nova nos Azulejos em Portugal“ - Museu da cidade de Aveiro



A Câmara Municipal de Aveiro convida V. Exa para a inauguração da exposição a “A Arte Nova nos Azulejos em Portugal“ da colecção Feliciano David e Graciete Rodrigues a decorrer no dia 16 de Julho ,pelas 15h00, no Museu da Cidade de Aveiro.

Painel de Azulejo Arte Nova
Licínio Pinto | Fábrica da Fonte Nova |1912
Cerâmica - azulejo
57,4 cm x 57 cm
Reserva do Museu da Cidade de Aveiro

A Fábrica da Fonte Nova nasceu em 1882 distinguindo-se na produção de louça
decorativa e na pintura de azulejos. As siglas FN, inscritas quer na frente como no tardoz dos azulejos, multiplicaram-se por dezenas de edifícios [ao nível dos interiores e das fachadas], em jardins públicos ou em espaços religiosos, versando sobre uma infinidade de temas a pedido dos encomendantes ou de acordo com a produção definida na fábrica. Esses factores explicam a diversidade do desenho e as influências sofridas que justificam a representação tanto de uma gramática decorativa dos séculos XVII e XVIII, de tradição barroca, a par com exemplos de uma estética contemporânea.
Nos primeiros anos do século XX, contando com alguns artistas talentosos, entre os quais os nomes maiores são Licínio Pinto e Francisco Pereira, a Fábrica da Fonte Nova aceita o desafio que o gosto Arte Nova origina e produz painéis de excelente qualidade em que se exploram a cor e o ritmo das formas, bem como os motivos exóticos tão característico deste movimento artístico. Exemplo disso a fachada da Antiga Cooperativa Agrícola [1912], na Rua João Mendonça e o próprio painel aqui presente.
Após um período de razoável prosperidade da Fábrica Fonte Nova, as dificuldades começaram a surgir ao longo da primeira década do século XX. Apercebendo-se desta situação, um grupo de jovens operários, provenientes de diversos sectores da Fonte Nova, decidiu instalar-se por conta própria [Fábrica de Louça dos Santos Mártires]. Não obstante este revés, a fábrica manter-se-á até 1937, ano em que um grande incêndio destrói as instalações e põe fim à produção e à empresa.
Este e cerca de 120 painéis azulejares de gosto Arte Nova estarão patentes ao público na exposição “A Arte Nova nos Azulejos em Portugal. Colecção Feliciano David e Graciete Rodrigues”, no Museu da Cidade de Aveiro, entre os dias 16 de Julho e 2 de Setembro. Não deixe de visitar!

Museu da Cidade de Aveiro
Rua João Mendonça nº 9 - 11, 3800-200 Aveiro, Portugal
Horário: Seg - Dom: 10:00-17:30

in: http://museucidadeaveiro.blogspot.com/