. “Bilha” das Caldas em faiança vidrada, de forma bojuda com decoração relevada e, vidrada com escorridos a verde na zona do colo.
. Dimensões: Aproximadamente 34 cm. de Altura e 26 cm. de Largura.
. Datação: Peça sem marca do período arcaico, séc. XIX.
. Estado de Conservação: Falha de matéria na extremidade do bordo, três fragmentos pertencentes ao bojo e sujidade.
Nota* Tendo em conta a solicitação do Proprietário da Peça, e tratando-se a fractura da zona do bordo de uma fractura não recente, constituindo uma parte da história desta peça, optou-se por realizar o tratamento de conservação preventiva que fora anteriormente proposto, ou seja limitando-se à limpeza e isolamento e não avançando para a reconstituição da lacuna em falta.
Salvo os preenchimentos acima referidos uma vez afectariam a estabilidade do vidrado e constituiriam, a longo prazo, zonas que permitiam a acumulação de sujidade e consequentemente colocariam as colagens realizadas em risco.
Intervenções de Conservação e Restauro de cerâmica realizadas com Antiquários, Museus e Coleccionadores privados. Para todos os que se interessam pela recuperação de peças. Works in Restoration and Conservation with respected antique dealers and Museums in Portugal, as well as private ceramic collectors. For all the lovers of Ceramics (Majolica, Terra Cotta and Family Heirlooms and Sentimentals)
domingo, 31 de julho de 2011
domingo, 10 de julho de 2011
“A Arte Nova nos Azulejos em Portugal“ - Museu da cidade de Aveiro
A Câmara Municipal de Aveiro convida V. Exa para a inauguração da exposição a “A Arte Nova nos Azulejos em Portugal“ da colecção Feliciano David e Graciete Rodrigues a decorrer no dia 16 de Julho ,pelas 15h00, no Museu da Cidade de Aveiro.
Painel de Azulejo Arte Nova
Licínio Pinto | Fábrica da Fonte Nova |1912
Cerâmica - azulejo
57,4 cm x 57 cm
Reserva do Museu da Cidade de Aveiro
A Fábrica da Fonte Nova nasceu em 1882 distinguindo-se na produção de louça
decorativa e na pintura de azulejos. As siglas FN, inscritas quer na frente como no tardoz dos azulejos, multiplicaram-se por dezenas de edifícios [ao nível dos interiores e das fachadas], em jardins públicos ou em espaços religiosos, versando sobre uma infinidade de temas a pedido dos encomendantes ou de acordo com a produção definida na fábrica. Esses factores explicam a diversidade do desenho e as influências sofridas que justificam a representação tanto de uma gramática decorativa dos séculos XVII e XVIII, de tradição barroca, a par com exemplos de uma estética contemporânea.
Nos primeiros anos do século XX, contando com alguns artistas talentosos, entre os quais os nomes maiores são Licínio Pinto e Francisco Pereira, a Fábrica da Fonte Nova aceita o desafio que o gosto Arte Nova origina e produz painéis de excelente qualidade em que se exploram a cor e o ritmo das formas, bem como os motivos exóticos tão característico deste movimento artístico. Exemplo disso a fachada da Antiga Cooperativa Agrícola [1912], na Rua João Mendonça e o próprio painel aqui presente.
Após um período de razoável prosperidade da Fábrica Fonte Nova, as dificuldades começaram a surgir ao longo da primeira década do século XX. Apercebendo-se desta situação, um grupo de jovens operários, provenientes de diversos sectores da Fonte Nova, decidiu instalar-se por conta própria [Fábrica de Louça dos Santos Mártires]. Não obstante este revés, a fábrica manter-se-á até 1937, ano em que um grande incêndio destrói as instalações e põe fim à produção e à empresa.
Este e cerca de 120 painéis azulejares de gosto Arte Nova estarão patentes ao público na exposição “A Arte Nova nos Azulejos em Portugal. Colecção Feliciano David e Graciete Rodrigues”, no Museu da Cidade de Aveiro, entre os dias 16 de Julho e 2 de Setembro. Não deixe de visitar!
Museu da Cidade de Aveiro
Rua João Mendonça nº 9 - 11, 3800-200 Aveiro, Portugal
Horário: Seg - Dom: 10:00-17:30
in: http://museucidadeaveiro.blogspot.com/
Etiquetas:
Arte Nova,
Aveiro,
Azulejaria,
Azulejos,
Museu de Aveiro
Subscrever:
Mensagens (Atom)