sexta-feira, 11 de maio de 2012

VI Encontro de Arqueologia do Sudoeste Peninsular - Inscrições

Villafranca de los Barros (Extremadura - Espanha)
Decorrerá em Villafranca de los Barros, Extremadura, Espanha, entre 4 e 6 de outubro de 2012, o VI Encontro de Arqueologia do Sudoeste Peninsular.
As inscrições podem ser feitas preenchendo o documento em anexo.

Inscrição
http://www.igespar.pt/media/docs/2012/04/30/Inscripcion.jpg

Programa

http://www.igespar.pt/media/docs/2012/04/30/Circular.jpg

http://www.igespar.pt/pt/news/9/2441/

Entrega de Prémios "SOS Azulejo 2011"

Palácio Marquês da Fronteira, Lisboa
O júri dos ‘Prémios SOS Azulejo 2011’, presidido pelo Professor Víctor Serrão e constituído por mais três parceiros e a Coordenadora do Projeto, selecionou no passado dia 17 de abril os premiados deste ano.
A cerimónia de entrega dos ‘Prémios SOS Azulejo 2011’ realizar-se-á no Palácio Marquês da Fronteira, no próximo dia 23 de Maio, pelas 18h00.
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Na ocasião festejar-se-á também o quarto aniversário do ‘Projecto SOS Azulejo’ que inclui entre os seus parceiros, o IGESPAR.
No final será servido um cocktail.
O evento é aberto ao público em geral, condicionado à lotação da sala.
Os interessados em participar devem formalizar a sua intenção através do endereço de e-mail museu.pj@pj.pt .
As inscrições serão aceites por ordem de chegada.

http://www.igespar.pt/pt/news/9/2456/

MUSEUS EM FESTA 2012

No dia 18 de Maio  será celebrado em todo o mundo o 35º aniversário do Dia Internacional dos Museus.

O tema escolhido pelo ICOM para as comemorações do Dia Internacional dos Museus em 2012 é: “MUSEUS NUM MUNDO DE MUDANÇA: Novos Desafios, Novas Inspirações”.

O Instituto dos Museus e da Conservação (IMC) associa-se mais uma vez aos festejos do Dia Internacional dos Museus – 18 de Maio e da Noite dos Museus - 19 de Maio.

Nas comemorações do 35º aniversário do Dia dos Museus como habitualmente, as entradas serão gratuita em todas as actividades
18 de Maio - entre as 10h00 e as 18h00
19 de Maio - entre as 18h00 e as 24h00.
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Consulte aqui a agenda de atividades disponível por regiões:
- Lisboa:  http://www.imc-ip.pt/Data/Documents/MiniSitio18Maio_2012/AGENDA_Lisboa.pdf
- Porto http://www.imc-ip.pt/Data/Documents/Iniciativas/Act_IMC/Dia%20Internacional%20dos%20Museus/2012/AGENDA_Porto.pdf
- Norte: http://www.imc-ip.pt/Data/Documents/MiniSitio18Maio_2012/AGENDA_Norte.pdf
- Centro: http://www.imc-ip.pt/Data/Documents/MiniSitio18Maio_2012/AGENDA_Centro.pdf
- Lisboa e Vale do Tejo:  http://www.imc-ip.pt/Data/Documents/MiniSitio18Maio_2012/AGENDA_Lisboa%20e%20Vale%20do%20Tejo.pdf
- Alentejo: http://www.imc-ip.pt/Data/Documents/Iniciativas/Act_IMC/Dia%20Internacional%20dos%20Museus/2012/AGENDA_Alentejo.pdf
- Algarve: http://www.imc-ip.pt/Data/Documents/Iniciativas/Act_IMC/Dia%20Internacional%20dos%20Museus/2012/AGENDA_Algarve_.pdf


IN :  http://www.imc-ip.pt/pt-PT/dia_museus_2009_2012/ContentDetail.aspx

“Marcas da Cerâmica das Caldas” em livro



Março 21st, 2012 in Jornal das Caldas. Edição On-line

“Marcas da Cerâmica das Caldas” é desenvolvido por Marta Pereira e Guilhermina Costa.


“Há poucos livros sobre a marca da cerâmica e para os investigadores é o melhor que pode acontecer. O livro está organizado por ordem alfabética e refere mais de trinta produções diferentes das Caldas da Rainha”, disse João Pedro Monteiro, investigador do Museu Nacional do Azulejo, que esteve presente no passado dia 15, no Museu da Cerâmica, na apresentação pública da obra “Marcas da Cerâmica das Caldas”.
Neste âmbito, o investigador foi o orador da conferência sobre “A Importância das Peças Marcadas no Estudo da Faianças Portuguesa”, onde falou sobre os estudos que a equipa do Museu Nacional do Azulejo tem feito sobre a Faiança Portuguesa.
“Ao longo desse estudo detetámos que as peças marcadas têm uma enorme importância para podermos compreender um mundo que é muito complexo”, adiantou o investigador. Segundo o orador, “as olarias de Lisboa encontram-se bem estudadas, tendo sido feito importantes levantamentos documentais”. Para João Pedro Monteiro, as peças datadas permite-nos saber exatamente “a que fábrica, produtor e autor vem a peça”. O investigador começou a conferência focando a faiança portuguesa do século XVII, um período em que as peças não eram marcadas.
“Marcas da Cerâmica das Caldas” foi um projeto desenvolvido pelas técnicas do Museu da Cerâmica, Guilhermina Costa e Marta Pereira, em colaboração com o Museu José Malhoa. Teve ainda suporte nos testemunhos do Mestre Herculano Elias e no acervo documental do Museu, designadamente o espólio manuscrito de Francisco José Teodoro Malhoa (1922-2006). É segundo, Matilde do Couto, diretora do Museu José Malhoa e do Museu da Cerâmica, um “instrumento de trabalho que compulsa as coleções dos Museus, mas também instrumento potenciador de novas pesquisas e atribuições”. “As coleções do Museu da Cerâmica e do Museu José Malhoa mostram-nos também uma obra dinâmica enquanto reflexo e motivador da investigação, crescimento e valorização das coleções museológicas”, adiantou esta responsável.
Na nota introdutória do livro, Matilde do Couto diz que é com Manuel Cipriano Gomes, o Mafra (1829-1905), que a cerâmica das Caldas conhece a marcação das peças. “Manuel Mafra não só introduz este cuidado de identificação como o mesmo corresponde a um conjunto de fatores que pela sua mão incrementam a arte do barro, seja o apuramento das formas até então ainda arcaizantes e a diversificação de vidrados, seja a introdução de novas técnicas ou a bem sucedida internacionalização, num surto inovador que caracteriza a sua atuação. Revela-se este um advento para a cerâmica das Caldas em breve confirmado e dilatado pela chegada de Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905) e a construção e laboração da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha (1884), onde dá largas ao seu génio criador, enquanto alia as pesquisas e avanços técnicos à tradição e às estéticas emergentes e projeta a Cerâmica das Caldas para o exterior. Discípulos de Bordalo então se distinguem, como Francisco Elias (1869-1937) e Avelino Belo (1872-1920) que se imporão com notáveis carreiras autónomas. Dão continuidade a toda esta novidade artística plasmada na cerâmica Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro (1867-1920) e o escultor Costa Motta Sobrinho (1877-1956) produzindo peças de inspiração “arte nova” e “arte déco” em distintas fábricas oriundas do património bordaliano”.
Segundo a responsável pelo Museu, “dinastias de ceramistas desenvolvem a sua atividade neste contexto de grande atividade cerâmica, concorrendo também para a afirmação de uma identidade da vila – depois cidade a partir de 1927- e que as coleções do Museu da Cerâmica e do Museu José Malhoa representam na sua riqueza e diversidade”.
“Marcas da Cerâmica das Caldas” foi um projeto que Guilhermina Costa já tinha pensado há alguns anos e que acabou por concretizar com o apoio da direção do Museu da Cerâmica. “Nas visitas guiadas a ideia que ficava é que só havia Manuel Mafra e Bordalo Pinheiro no acervo do Museu, quando há imensos autores do mesmo período”, disse a técnica do Museu de Cerâmica.
Foi um trabalho que levou mais de um ano a concretizar. “Fizemos um levantamento exaustivo das peças da coleção inteira do Museu da Cerâmica e do Museu José Malhoa”, adiantou Marta Pereira.
Jorge Ferreira, antiquário, que esteve presente no lançamento do livro, apontou que a obra tem algumas lacunas. Contudo, a diretora do Museu José Malhoa e do Museu da Cerâmica disse que a obra é um instrumento de trabalho aberta a novas propostas e que já é um sucesso porque está a suscitar a discussão.
Adelino Soares de Oliveira, Afonso Duarte Angélico, Aires Constantino Leal, Ângelo Marcelino Garcia, António Alves Cunha, António Moreira da Câmara, António Sousa Liso, António Oliveira, Atelier Cerâmico, Augusto Batista Carvalho, Avelino António Soares Belo, Costa Motta Sobrinho, Eduardo Augusto Mafra. Eduardo Mafra Elias, Francisco Gomes Avelar, Francisco Frazão, Herculano Elias, Jesuíno dos Reis, João Coelho César, João de Deus dos Reis, João dos Reis, João Duarte Angélico, José Alves Cunha, José Alves Cunha Sucessor, José Avelino Soares Belo, Jsoé Francisco Sousa, José Luiz Saloio, L. Mesquita, Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro (Fábrica Bordallo Pinheiro lda.), Manuel Cipriano Gomes Mafra, Rafael Bordalo Pinheiro (Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha), são os autores que constam no livro “Marcas da Cerâmica das Caldas”.

Marlene Sousa

Catálogo de Marcas de Cerâmica das Caldas lançado no Museu

Publicado a 5 de Abril de 2012 . Na categoria: Cultura Destaque Painel .   


As autoras do catálogo com a directora dos dois museus, Matilde Couto (ao centro)
“Marcas da Cerâmica das Caldas. As Colecções do Museu da Cerâmica e do Museu José Malhoa”, é como se designa o catálogo apresentado no passado dia 15 de Março no Museu de Cerâmica. Além da apresentação desta edição, a sessão contou ainda com a conferência “A Importância das Peças Marcadas no Estudo da Faianças Portuguesa”, por João Pedro Monteiro, técnico do Museu Nacional do Azulejo.
“Foi um trabalho árduo, mas muito interessante”. Palavras de Guilhermina Costa e Marta Pereira, técnicas do Museu de Cerâmica e autoras da publicação que consta de um catálogo das marcas da cerâmica das Caldas que estão presentes nas peças das colecções dos museus de Cerâmica e de José Malhoa.
Segundo a directora dos dois museus, Matilde Couto, “faz sentido  juntar as duas colecções e autorizar esta edição pois era um pedido que me fizeram há algum tempo, ou seja, era um desejo antigo que agora foi levado ao bom termo, com grande satisfação nossa”.

João Pedro Monteiro, do Museu Nacional do Azulejo, falou sobre a faiança portuguesa
A nova publicação segue a linha do roteiro do próprio museu. A directora explicou que a edição tem a “particularidade da reprodução das marcas ter sido feita por fotografia a partir das próprias peças e não terem sido desenhadas ou decalcadas como se faz noutras publicações”.
As duas autoras contaram que este catálogo pretende ser um instrumento de trabalho que qualquer pessoa pode utilizar para “enquadrar em determinado tempo cronológico a obra dos autores”. Por exemplo, será útil durante as visitas guiadas aos museus pois “há pessoas que quando cá chegam pensam que só há Manuel Mafra e Rafael Bordalo Pinheiro quando na verdade há muitos mais ceramistas”, disseram.
João Pedro Monteiro, técnico do Museu Nacional do Azulejo e investigador na área da cerâmica, marcou presença para a conferência “A importância das peças marcadas no estudo da faiança portuguesa”.
Este autor afirmou que as marcas na cerâmica é um mundo ”interessante mas complexo pois há uma grande ausência de informação bibliográfica”. Para este investigador, nas Caldas da Rainha “existem autênticas dinastias de ceramistas que faziam peças de grande originalidade e qualidade, mas a verdade é que algumas se inspiram nas outras, o que cria alguma confusão e dificuldade na identificação”.
Sobre o  novo catálogo, João Pedro Monteiro comentou que este dá conta de várias marcas (produções diferentes organizadas por ordem alfabética) “o que poderá ser um instrumento muito útil para o estudo da cerâmica das Caldas da Rainha”.
Presente na sessão de apresentação esteve o antiquário e coleccionador Jorge Ferreira que afirmou que a investigação efectuada contém “algumas incorrecções”.
Este marchand de arte referiu à Gazeta das Caldas que, entre outros pormenores, encontrou falhas na atribuição de duas marcas. Uma que se encontra na página 61, atribuída a José Francisco de Sousa e que corresponde, na verdade, a J. F.  Noivo Júnior.
Para Jorge Ferreira também não é correcta a atribuição da marca presente na página 13, feita a Ângelo Marcelino Garcia que na sua opinião deverá ser atribuída a Francisco Gomes de Avelar. Apesar do catálogo referir que o monograma é habitualmente referente a este último autor, a nova atribuição que as duas autoras fazem “não é correcta”. É que o Ângelo Marcelino Garcia era juiz e a sua ligação à cerâmica é feita apenas por ter casado com Henriqueta Cunha, filha do ceramista José Alves Cunha. Posteriormente Ângelo Marcelino Garcia esteve ligado à gestão da fábrica do sogro mas a atribuição da marca carece de fundamento documental.
Contactada para comentar a opinião de Jorge Ferreira, a directora dos museus Malhoa e da Cerâmica, Matilde Couto afirmou apenas que este catálogo de marcas “é uma obra aberta, um instrumento de trabalho que pode lançar a discussão, motivar novos estudos e pesquisas em relação às marcas e à sua atribuição”, rematou.

Natacha Narciso
nnarciso@gazetacaldas.com

http://www.gazetacaldas.com/21275/catalogo-de-marcas-de-ceramica-das-caldas-lancado-no-museu/

O catálogo está perfeito, com um bom design gráfico e um excelente trabalho de investigação.
E acessível a um valor módico para fazer frente à crise! Parabéns aos autores e a toda a equipa! 

“Marcas da Cerâmica das Caldas. As Colecções do Museu da Cerâmica e do Museu José Malhoa” encontra-se à venda na loja do Museu da Cerâmica de Caldas da Rainha.

Contactos
Rua Dr. Ilídio Amado – Ap. 97
2500-910 Caldas da Rainha
Portugal
Tel.: (+351) 262 840 280/9
Fax: (+351) 262 840 281
e-mail: mceramica@imc-ip.pt
Horário
Terça-feira a Domingo
10h00-12h30
14h00-17h00
Encerrado ao público à Segunda-feira e nos feriados:
1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 25 de Dezembro

Para mais informações:
http://museudaceramica.blogspot.com

domingo, 6 de maio de 2012

Travessa em faiança da fábrica Sant'Anna



. Antes e depois da intervenção de Conservação e Restauro (frente e verso)
. Travessa pintada à mão, em faiança da fábrica Sant'Anna, Lisboa. Encontra-se assinada "j. Matos" e datado de "1980", no verso.
Mais informações sobre a Fábrica aqui: http://www.santanna.com.pt/pt/revistas