terça-feira, 6 de outubro de 2009

Prato "motivos marinhos"

Prato "motivos marinhos" pormenores antes da intervenção de conservação e restauro.

. Prato decorativo, de suspensão, de forma circular, sem aba. Decoração relevada naturalista com motivos marinhos: onze percebes, duas amêijoas, duas navalheiras, um mexilhão, um ouriço e uma lagosta, sobre algas e pequenos tufos de musgado, aplicados sobre fundo azul. O reverso apresenta escorridos a azul e orifícios para suspensão.
Peça modelada e moldada em faiança das Caldas da Raínha, policroma a azul, verde, castanho, vermelho e vidrada.
. Marca: gravada na pasta, inscrita numa elipse “Fábrica de Louças de A. B. Carvalho & C.ª – CALDAS DA RAÍNHA” (Augusto Baptista de Carvalho, sucessor de Manuel Mafra).
. Datação: Segunda metade do século XIX (cerca de 1890)
. Dimensões: 57 x 8 cm.
. Estado de Conservação: A peça apresentava um total de 30 faltas e 6 pequenas falhas de matéria e de vidrado:
- 6 faltas e 2 falhas ao longo do bordo;
- 1 falta na base (junto aos orifícios de suspensão);
e nos elementos decorativos salientes - que volumetricamente corresponde a:
- 5 faltas de unhas dos percebes e 1 falha;
- 2 falhas nos bordos das ameijôas;
- 2 pernas direitas (metades) e 1 esquerda (total) da navalheira que se encontra mais junto ao bordo, sobre as algas;
- 4 pernas direitas (3 metades e 1 total) e 3 esquerdas (metades) da navalheira que se encontra ao centro do prato;
- 2 pernas esquerdas (metades) e 4 direitas (3 metades e 1 total), 1 olho direito e 1 falha num elemento da zona inferior da lagosta;.
O vidrado e as zonas de fractura encontram-se com sujidades (poeiras.

. Prato "motivos marinhos" durante as intervenções de conservação e restauro.

. Prato "motivos marinhos" antes e depois da intervenção de conservação e restauro.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Letra própria de Óbidos


Igreja de Santa Maria

Uma letra característica de Óbidos foi descoberta pela investigadora Filipa Avellar em algumas inscrições do século XVI, contrariando a ideia de que a letra menos cuidada não era utilizada na gravação de textos em pedra. "Há na realidade uma letra que começou a ser usada nas inscrições do século XVI e que é característica da vila de Óbidos" disse à Lusa Filipa Avellar, autora do primeiro levantamento epigráfico da região.

A descoberta é sustentada na leitura de inscrições gravadas em pedra, contendo "uma letra que não é usual na epigrafia" (ciência que estuda as inscrições antigas gravadas ou pintadas em matérias sólidas como, pedra, madeira ou outras). Uma inscrição que se encontra na Capela de S. Lourenço (Igreja de Santa Maria), datada de 1508, e que até agora nunca tinha sido lida, é um dos exemplos.

A inscrição "mistura letras caligráficas (muito bem desenhadas, que aparecem normalmente em documentos solenes), com uma letra cursivada [sem preocupações estéticas e utilizada na documentação de todos os dias]", explica Filipa Avellar à Lusa. A mistura de "maiúsculas e minúsculas de diferentes estilos" é outra das particularidades encontradas nesta e em duas outras inscrições na Rua Nova e na Rua da Mouraria, dentro das muralhas medievais.

A mistura foi comprovada pela investigadora noutra placa existente no museu municipal, somando um "número interessante de exemplos" até aqui não encontrados em qualquer outro levantamento epigráfico do país. "É realmente um tipo de letra muito característica”, refere, “muito específica e muito peculiar" sublinha a investigadora que, "à falta ainda de melhor terminologia" a irá apelidar de "letra cursiva característica de Óbidos".

Castelo de Óbidos

Ressalvando a possibilidade de inscrições com letra idêntica poderem vir a ser encontradas noutros locais, Filipa Avellar salienta a "raridade" deste estilo e desta prática. "Normalmente as inscrições, como têm por objectivo memorizar um acontecimento e fazê-lo perpetuar no tempo, são executadas em letras caligráficas para o texto ser de fácil leitura" reforça.

"É realmente um tipo de letra muito característica, muito específica e muito peculiar", destacou a especialista, revelando que, "à falta ainda de melhor terminologia" vai apelidá-la de "letra cursiva característica de Óbidos".

A convicção de que a inscrição da Capela de S. Lourenço terá sido feita "por alguém erudito, talvez um escrivão" e, até "inspirada num documento em pergaminho", acentua ainda mais a raridade da letra descoberta em Óbidos.

Simultaneamente mestre em paleografia (estudo da evolução da escrita) Filipa Avellar pretende agora comparar a letra destas inscrições "com a usada na documentação manuscrita", coligida por outros investigadores, e "cruzar dados" com o objectivo de saber mais sobre o nível cultural dos possíveis autores. Certo é para já que "há uma pista importante para desenvolver" e que "a epigrafia em Óbidos prova que a letra cursiva foi também utilizada para gravar inscrições", conclui.

Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=34965&op=all

terça-feira, 1 de setembro de 2009

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Em: http://pt.anuncioo.com/diversos-e-outros/servicos/outros/leiria/peniche/conservacao-e-restauro-2371530?post_pa=1&in=EXP_IN

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Garrafa Antropomórfica


. "Garrafa Antropomórfica" antes da intervenção de Conservação e Restauro.

. Garrafa, em forma de mulher. Dama trajada de festa, à século XIX, cabelo penteado e com rede, de brincos, saia comprida, com pregas, motivos florais no remate inferior e ligeiramente levantada deixando entrever o saiote, também este com motivos de flores gravados, camisa cintada, abotoada com gola, casaco curto e botina, segurando na mão direita um leque e na esquerda uma flor.
Barro vidrado monocromo a tons de mel manganés.
Apresenta um orifício na cabeça onde se localizava uma tampa que entretanto se perdera.
. Marca: Não apresenta marca.
. Datação: Segunda metade do século XIX (justificação: Por comparação com peças idênticas)
. Dimensões: 31 x 16,50 cm.
. Estado de Conservação: A peça apresenta uma lacuna volumétrica no braço direito e uma intervenção anterior (colagem horizontal, ao longo da cintura e do braço direito. O vidrado e as zonas de fractura encontram-se com sujidades (poeiras).

."Garrafa Antropomórfica" durante as intervenções de Conservação e Restauro.

."Garrafa Antropomórfica" após as intervenções de Conservação e Restauro.

domingo, 28 de junho de 2009

Museu de Évora vai ter oficina de conservação e restauro em parceria com universidade local

O Museu de Évora reabre amanhã, dia 29 de Junho, dia de São Pedro, dia da cidade de Évora e feriado municipal!


"O Museu de Évora está instalado no antigo Paço Arquiepiscopal, edifício quinhentista, posteriormente remodelado.
O acervo do museu é constituído fundamentalmente pela colecção do arcebispo D. Frei Manuel do Cenáculo - pintura, peças arqueológicas e numismática - pelos espólios das igrejas e extintos conventos eborenses e de estações arqueológicas da região. Integra ainda a colecção epigráfica de André de Resende e algumas doações recentes, entre as quais o legado Barahona.
As treze pinturas do antigo retábulo flamengo da Sé de Évora, a recente aquisição de uma pintura de Álvaro Pires, a colecção de pintura sacra quinhentista e de retratos dos séculos XVII e XVIII, um belíssimo tríptico de Limoges e escultura romana e renascentista constituem o espólio mais relevante do Museu.
Museu encerrado ao público por motivo de obras de remodelação."
Texto retirado do site do IMC.

Site do Museu - http://museudevora.imc-ip.pt.

Uma oficina de conservação e restauro, resultado de uma parceria com a Universidade de Évora, é uma das novas valências do Museu de Évora, que reabre amanhã, segunda-feira após obras de valorização e remodelação.

"Para trabalhar para os públicos de amanhã, é preciso conservar o património", salientou hoje à agência Lusa o director do museu, Joaquim Oliveira Caetano.

Enquanto esteve encerrado, apenas com um núcleo expositivo provisório na Igreja de Santa Clara, o Museu de Évora deu prioridade ao restauro e protecção de algumas das mais importantes peças do acervo, por técnicos de oficinas especializadas.

"Foram feitos restauros profundos em mais de um milhar de peças", salientou o director, garantindo que, com a reabertura do museu, esse trabalho "não vai parar" e vai mesmo ser criada uma oficina do próprio museu.

"Pela primeira vez, vamos ter uma oficina residente, que era um anseio de há muito tempo", revelou, salientando a "ligação estratégica" com o departamento de Química da Universidade de Évora.

Segundo o director, a academia alentejana já instalou "dois laboratórios no Palácio do Vimioso" e, "nas próximas semanas", o Museu de Évora "instalará o seu laboratório".

A oficina, que irá acolher bolseiros e estagiários ligados a essa área, vai permitir efectuar o restauro de peças sem que estas tenham de sair do museu.

"Certamente, vamos também continuar a trabalhar com oficinas de restauradores especializados", ressalvou Joaquim Caetano, explicando que esses projectos costumam envolver "peças de alguma importância", mas que o novo laboratório vai permitir restaurar "o grosso das outras obras".

"Esperamos, dentro de pouco tempo, ter todas as peças do museu em condições óptimas de conservação", frisou.

Uma série de exposições temporárias já estão programadas, além da inaugural, que apresenta trabalhos de Luís Afonso, "um dos grandes cartoonistas portugueses e um dos vultos da cultura actual do Alentejo".

No mês de Outubro, altura em que todo o museu já deverá estar aberto ao público, avançou, deverá ser inaugurada uma "exposição importantíssima e de nível internacional" baseada numa "colecção privada de armas brancas orientais".

"A colecção nunca foi mostrada e tem autênticas peças de joalharia, de importância histórica e artística", vincou, revelando que vão ser mostradas "armas dos povos com os quais os portugueses contactaram durante as Descobertas".

Retratos romanos, em parceria com o Museu Nacional de Arte Romana, de Mérida (Espanha), obras de pintores luso-flamengos e desenhos da autoria do artista plástico António Charrua, que viveu em Évora e faleceu em 2008, são outras das exposições programadas.

FONTE: RRL. Lusa


Na sequência desta notícia, em http://amigosmuseuevora.blog.com encontrei isto:
Voluntários são precisos:

«No âmbito das obras de recuperação, o Museu de Évora necessita voluntários para trabalhar no restauro e conservação da pedra.
Este trabalho será feito com orientação de um restaurador.
Os interessados deverão contactar o Dr. António Alegria, no edificio principal do Museu, na Igreja das Mercês (Rua do Raimundo) ou pelo telefone 266702604.
Gratos pela disponibilidade»

terça-feira, 23 de junho de 2009

Seminário “Tradição e Inovação | Arquitectura e Ambiente”, 30 de Junho 2009



Olá a todos os que seguem o meu blog.

Com tanto Sol, o consumo de energia, nos nossos lares, tem cada vez mais de recorrer a essa fonte de energia renovável. Igual preocupação deve ser atendida na promoção da construção sustentável, quer na reabilitação, quer na construção nova. Obrigatoriamente, também nos transportes devemos optar por carros ecológicos e pelo uso de combustíveis alternativos. Tudo no sentido de os cidadãos cada vez se sentirem mais estimulados a adoptar as boas práticas no sentido do interesse colectivo.
Devemos sentir, em conjunto, estas tarefas tão prementes e tão exaltantes. Todos estamos certamente conscientes disso. Temos de obrigar o Poder Central a cumprir a sua parte, por exemplo, também, na construção de unidades de produção de energia eólica, com os devidos intercâmbios entre Municípios, essa convergência é essencial para o sucesso de uma política ambiental comum.
No âmbito das suas atribuições e competências, o Poder Local tem amplo espaço de intervenção no espaço público e na optimização da eficiência energética. E essas deverão ser as suas preocupações cimeiras. Na iluminação pública, deve, também, dar o exemplo da colocação de lâmpadas de baixo consumo. Nos espaços verdes, e em todo o espaço público em geral, deve ser prosseguida uma politica de aumento de áreas, com melhoria da sua sustentabilidade, através, designadamente, da reutilização das águas residuais e da utilização de painéis solares.
Na prática, deveremos colocar na nossa agenda uma Revolução no sentido da nossa organização comunitária.
Já existe legislação sobre várias destas matérias, incluindo a da obrigação de se garantir, cada vez mais, a auto-sustentabilidade energética dos edifícios. Mas, lá está, há dizer em discursos, há escrever em leis e há, mais difícil, aplicar na realidade. A questão é, mesmo, a realidade, e essa tem de mudar. Não é só a substituição das fontes de energia que tem que acontecer. Simultaneamente com toda essa reconversão, temos de reduzir os consumos energéticos.
Por isso, insisto que o exemplo tem de vir dos poderes públicos, a começar nos edifícios municipais e nos edifícios do Estado, passando pela gestão do tráfego e a mobilidade, incluindo, também, um enorme trabalho de monitorização, com constante divulgação da qualidade do ar e dos níveis de poluição atmosférica. Esta avaliação e informação são essenciais para que nos consciencializemos, cada vez mais, das vantagens, para todos nós, de cada um dar o seu contributo nesta alteração profunda do modo de vida comunitário.
A meta é colocar-nos na linha da frente das muitas cidades do Mundo que já trabalham neste sentido.

Inspirei-me no blog http://lisboacomsentido.blogspot.com e neste Seminário promovido pelo Município de Avis, programa que deve ser alargado, porque há muito mais para fazer. Para fazer sentido.

O Município de Avis, em parceria com a Ordem dos Arquitectos - Delegação de Portalegre, irá levar a efeito o Seminário “Tradição e Inovação | Arquitectura e Ambiente”, no próximo dia 30 de Junho, no Auditório Municipal José Carlos Ary dos Santos.

O Seminário tem como objectivos promover a discussão em torno das questões da construção sustentável e da necessidade de promover a protecção do meio ambiente.


Apareçam e divulguem pelos amigos e conhecidos.

Org.: Município de Avis
Apoio: AREANATejo - Agência Regional de Energia do Norte Alentejano
e Delegação de Portalegre da Ordem dos Arquitectos

Mais informações em:
www.cm-avis.pt/noticias/agenda/agenda.pdf

sexta-feira, 22 de maio de 2009

"O Museu em Raio X" - Até 31 de Maio 2009

Só agora tive conhecimento, mas felizmente ainda vou a tempo de divulgar, que o Museu do Hospital e das Caldas assinalou o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios 2009, sob o tema “Património e Ciência”. Foi precisamente nesse âmbito e, destacando o carácter assistencial e cientifico que sempre caracterizaram o Hospital Termal Rainha D. Leonor, que o Centro Hospitalar do Oeste Norte e o Museu do Hospital e das Caldas se associou ao ICOMOS e IGESPAR nestas comemorações, que abriu ao público a exposição “O Museu em RX” que “chama a atenção para a importância da ciência e das tecnologias na conservação dos bens patrimoniais”, explicou Dora Mendes, uma das responsáveis pelo Museu do Hospital e das Caldas.

Foram escolhidas algumas obras da exposição permanente daquele espaço museológico e foram feitas radiografias, o que permitiu ver que no quadro da Josefa de Óbidos o menino estava virado para o lado contrário. Através dos raios X foi possível encontrar elementos metálicos ocultos nas esculturas de madeira ou remendos na tela onde está retratada a rainha D. Leonor.


Desde 18 de Abril a 31 de Maio 2008 O Museu em RX
Local: Museu do Hospital e das Caldas

NOTA: Este Museu promove ainda, junto das escolas o desenvolvimento de actividades de educação e sensibilização patrimonial. Num interessante contexto, O Dr. Patrimonium, faz a analogia entre o médico que todos conhecemos e que nos cura quando estamos doentes, com o técnico de Conservação e Restauro que cuida dos bens patrimoniais. Este Doutor é o guia nestes programas, facilitando desta forma a aproximação dos alunos a todas as questões.

Mais informações em: http://museudohospital.wordpress.com/2009/04/14/dia-internacional-dos-monumentos-e-sitios-2009/

domingo, 17 de maio de 2009

Jarro com prato e tampa

Este Jarro com prato e tampa, de Manuel Cipriano Gomes "O Mafra", após a intervenção, também fará parte da mesma exposição: "Manuel Mafra 1829-1905 Mestre na Cerâmica das Caldas"
.Jarro com prato e tampa antes da Intervenção de Conservação e Restauro.

.Tampa antes da Intervenção de Conservação e Restauro.

. Tampa em faiança, de forma trilobada, areada com pega formada por folhagem em tons de verde. (Teria ainda um elemento decorativo central que se perdera).
Pertencente a um jarro, com asa e prato.
Jarro bojudo com boca triangular. Apresentando no bojo decoração relevada de folhas e flores policromadas sobre fundo também areado. Asa formada por um tronco com bolotas.
Peça modelada e rodada, em faiança, areada, policroma e vidrada a castanho, verde e amarelado.
. O interior da tampa apresenta marca gravada em relevo: “M. MAFRA – CALDAS - PORTUGAL” (encimada por uma coroa).
. Datação: Tratando-se de uma peça com marca, podemos nitidamente afirmar esta tratar-se de uma cerâmica de Manuel Cipriano Gomes Mafra “O Mafra”, da 2ª metade do séc. XIX (c. 1870-1887).
. Dimensões da tampa: 12 x 14,50 cm.
. Estado de Conservação: A tampa apresentava um total de onze fragmentos (correspondentes à zona da pega que é formada por folhagem). Consequentemente apresentava falhas e faltas de matéria cerâmica bem como do respectivo vidrado. As zonas de fractura encontram-se com sujidades.
NOTA: Apresenta ainda uma lacuna volumetrica correspondente a um elemento decorativo central, que não será reconstituído por até à data, se desconhecer do que se tratara. Por se tratar de uma peça com fins museológicos, as pequenas falhas de matéria existentes nas extremidades das folhas não foram preenchidas pois fazem parte da história da peça e enquadrando-se visualmente no conjunto sem destoar.
.Tampa durante e depois as Intervenções de Conservação e Restauro.

Tinteiro "Escrivão"

Este Tinteiro "Escrivão" atribuído a Manuel Cipriano Gomes "O Mafra", por mim intervencionado e referido nesta mensagem, - já havia anteriormente, há 32 anos, feito parte de uma exposição retrospectiva de cerâmica, pelo que se pode ver no catálogo da "Expo Caldas 77" (nº 320-"Tinteiro", pág. 105)- e, agora após a intervenção volta a estar presente na exposição referida na mensagem anterior, que inaugurará amanhã, pelas 11 horas: "Manuel Mafra 1829-1905 Mestre na Cerâmica das Caldas"

.Tinteiro "Escrivão" antes e depois da Intervenção de Conservação e Restauro.

. Tinteiro em faiança vidrada, moldado e modelado. Representando um jurista ou escrivão sentado a uma mesa com livros e respectivo tinteiro. Assente sobre uma base rectangular, debruada com filete em corda e com os cantos recortados. Vidrado transparente, castanho, verde, azul e amarelo ocre.
. S/marca. (atribuído a O Mafra, Manuel Cipriano Gomes, por comparação com peça semelhante marcada, podemos situá-la c. 1860-1870)
. Dimensões: 18,5x13,5x15,5 cm.
. Estado de Conservação/Intervenções anteriores: A peça encontrava-se bastante danificada (3 fragmentos soltos) 2 pernas da mesa e uma mão do escrivão.
Apresentava colagens diversas, bem como vestígios de colagens de intervenções anteriores e com matéria em falta; um dos tinteiros apresentava matéria em falta e a secretária apresentava a falta de uma perna; Sujidade geral.
.Tinteiro "Escrivão" antes da Intervenção de Conservação e Restauro.

.Tinteiro "Escrivão" durante as Intervenções de Conservação e Restauro.

.Tinteiro "Escrivão" após a Intervenção de Conservação e Restauro.

terça-feira, 12 de maio de 2009

DIA INTERNACIONAL DOS MUSEUS

Os museus e palácios do Instituto dos Museus e da Conservação celebram no próximo dia 18 de Maio, 2 ª feira, o Dia Internacional dos Museus, subordinado ao tema “Museus e Turismo”. As comemorações vão decorrer a partir de dia 16.

As comemorações prolongam-se pelo fim-de-semana de 16 e 17 de Maio, bem como pelo dia 18 de Maio, constituindo uma oportunidade para o público afluir aos museus em horários “fora de horas” e para participarem em actividades diversificadas, de carácter lúdico e cultural.

Exposições, ateliês, concertos, peças de teatro, filmes, gastronomia, ateliês e outras actividades, são algumas das muitas propostas que os museus e palácios têm para oferecer.

A Noite dos Museus vai decorrer a 16 de Maio (Sábado) e constitui um desafio lançado aos museus para criar novos públicos através de programações concebidas para o efeito, exposições, visitas guiadas, concertos e grupos de teatro.

A entrada será gratuita na Noite de 16 de Maio e no dia 18 de Maio, segunda-feira, em que os museus estarão excepcionalmente abertos ao público.

Além dos museus e palácios dependentes do IMC, também os restantes museus integrados na Rede Portuguesa de Museus se associam às celebrações de 16 e 18 de Maio, com a promoção de um programa muito expressivo que inclui 548 actividades nos museus e palácios envolvidos.

Toda a informação disponível em www.imc-ip.pt/diadosmuseus


A propósito, deixo-vos aqui uma boa sugestão (CLICAR NA IMAGEM):



Localização:

Rua Doutor Ilídio Amado Quinta Visconde de Sacavém - Caldas da Rainha
2504-910 CALDAS DA RAINHA
Distrito: Leiria
Concelho: Caldas da Rainha
Freguesia: Nossa Senhora do Pópulo

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A ROTA DA MURALHA

A rota da muralha "Um não saber" - Projecto Artístico

1 de Maio 09 a arte invade a cidade de Peniche das 15h00 às 02h00.

Sabendo que em Peniche há muitas pessoas nas áreas artísticas com vontade de intervir e de “fazer coisas”, nasce um projecto da necessidade de as juntar e de assumir a cidade como espaço de exposição artística.

Numa altura em que só se fala de crise, queremos falar de criatividade e, uma vez que a arte pode existir para além dos circuitos artísticos tradicionais e das instituições culturais, entendemos desenvolver na nossa terra neste dia 1 de Maio de 2009 este projecto artístico que designámos “Um não saber”.

“Na rota da muralha” foi o mote escolhido para esta edição, quer pela sua simbologia, quer pelo facto de facilitar um alinhamento das actividades/acções artísticas numa lógica espácio-temporal relativamente circunscrita, evitando a dispersão das pessoas.

A acção terá início ás 15h00 no Quebrado e terminará pelas 02h00 no Jardim da Cascata ocupando durante estas horas, com manifestações artísticas diversas (pintura; instalação; vídeo; escultura, dança; teatro; música; poesia), vários espaços da cidade que, tradicionalmente, não são vistos como “culturais”.

A todos os que permitiram a realização deste evento, agradecemos desde já todo o apoio, desejando que esta oportunidade seja o “berço” de outras iniciativas artísticas em Peniche.
Fonte: AJP (Associação Juvenil de Peniche)