terça-feira, 23 de junho de 2009

Seminário “Tradição e Inovação | Arquitectura e Ambiente”, 30 de Junho 2009



Olá a todos os que seguem o meu blog.

Com tanto Sol, o consumo de energia, nos nossos lares, tem cada vez mais de recorrer a essa fonte de energia renovável. Igual preocupação deve ser atendida na promoção da construção sustentável, quer na reabilitação, quer na construção nova. Obrigatoriamente, também nos transportes devemos optar por carros ecológicos e pelo uso de combustíveis alternativos. Tudo no sentido de os cidadãos cada vez se sentirem mais estimulados a adoptar as boas práticas no sentido do interesse colectivo.
Devemos sentir, em conjunto, estas tarefas tão prementes e tão exaltantes. Todos estamos certamente conscientes disso. Temos de obrigar o Poder Central a cumprir a sua parte, por exemplo, também, na construção de unidades de produção de energia eólica, com os devidos intercâmbios entre Municípios, essa convergência é essencial para o sucesso de uma política ambiental comum.
No âmbito das suas atribuições e competências, o Poder Local tem amplo espaço de intervenção no espaço público e na optimização da eficiência energética. E essas deverão ser as suas preocupações cimeiras. Na iluminação pública, deve, também, dar o exemplo da colocação de lâmpadas de baixo consumo. Nos espaços verdes, e em todo o espaço público em geral, deve ser prosseguida uma politica de aumento de áreas, com melhoria da sua sustentabilidade, através, designadamente, da reutilização das águas residuais e da utilização de painéis solares.
Na prática, deveremos colocar na nossa agenda uma Revolução no sentido da nossa organização comunitária.
Já existe legislação sobre várias destas matérias, incluindo a da obrigação de se garantir, cada vez mais, a auto-sustentabilidade energética dos edifícios. Mas, lá está, há dizer em discursos, há escrever em leis e há, mais difícil, aplicar na realidade. A questão é, mesmo, a realidade, e essa tem de mudar. Não é só a substituição das fontes de energia que tem que acontecer. Simultaneamente com toda essa reconversão, temos de reduzir os consumos energéticos.
Por isso, insisto que o exemplo tem de vir dos poderes públicos, a começar nos edifícios municipais e nos edifícios do Estado, passando pela gestão do tráfego e a mobilidade, incluindo, também, um enorme trabalho de monitorização, com constante divulgação da qualidade do ar e dos níveis de poluição atmosférica. Esta avaliação e informação são essenciais para que nos consciencializemos, cada vez mais, das vantagens, para todos nós, de cada um dar o seu contributo nesta alteração profunda do modo de vida comunitário.
A meta é colocar-nos na linha da frente das muitas cidades do Mundo que já trabalham neste sentido.

Inspirei-me no blog http://lisboacomsentido.blogspot.com e neste Seminário promovido pelo Município de Avis, programa que deve ser alargado, porque há muito mais para fazer. Para fazer sentido.

O Município de Avis, em parceria com a Ordem dos Arquitectos - Delegação de Portalegre, irá levar a efeito o Seminário “Tradição e Inovação | Arquitectura e Ambiente”, no próximo dia 30 de Junho, no Auditório Municipal José Carlos Ary dos Santos.

O Seminário tem como objectivos promover a discussão em torno das questões da construção sustentável e da necessidade de promover a protecção do meio ambiente.


Apareçam e divulguem pelos amigos e conhecidos.

Org.: Município de Avis
Apoio: AREANATejo - Agência Regional de Energia do Norte Alentejano
e Delegação de Portalegre da Ordem dos Arquitectos

Mais informações em:
www.cm-avis.pt/noticias/agenda/agenda.pdf

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